Veneno
me reduzindo a nada
me sinto um vazio pleno
corre nas minhas veias
não sangue, mas um novo veneno
tudo que ele toca, morre no esquecimento
vira pó, se espalha com o vento
dor também é sentimento
se dói em mim, morro por dentro
vendo você partir sem meu consentimento
escorrego no penhasco, caiu de peito
um coração esmagado
parado no tempo
sem pulsação
só veneno