segunda-feira, julho 31, 2006

Cumplicidade

Venha, me de sua mão, me deixe guiar você, em você.
Sou surpresa, me faço surpresa, olho sua beleza.
Quero você, quero sumir, me perder em você.
Levar, abraçar, AMAR você.

Feche os olhos
Confie em mim
Vire cumplicidade
Imponha personalidade

Complete meu ser
Ame viver
Seja você
Venha me ver


Sua pele
Minha alma
Somos um ser
Feliz por viver
Compartilhando prazer

domingo, julho 30, 2006

Do que você tem medo?

1/2 Conto de Réis

Ela teve um dia ruim, está emburrada, sentada na sala.
Ele chega com uma surpresa, carrega nas mãos taças e champanhe, champanhe servido e sorvido.
Do bolso ele tira uma fita de cetim vermelho, por um instante ela sorri, ela pensa em falar do dia, mas decide deixar pra lá, afinal ela merece melhorar seu dia.
Ela sente ele por trás, ele passa a fita no seu pescoço, provocando arrepio na nuca. Ela sente seus olhos sendo vendados, ela ergue a mão, ele pega a mão e puxa para perto dele, ele começa beijando as pontas dos dedos, e vai percorrendo dedos, palma e costa da mão, alternando entre beijos e mordidas suaves, da mão ele passa para o braço e vai descendo até o ombro, ele morde o pescoço e beija a nuca, ela vira a cabeça com o arrepio que sente, ele sussurra palavras no ouvido, enquanto a abraça. Bocas se encontram e se deliciam, um breve instante se torna um momento.
Ele fica de frente para ela, e a puxa para si, ela levanta e se deixa guiar, ele puxa por uma mão a outra ela vai deixando passear nas paredes, sentindo as texturas que ela mesma fez.
Eles param, ela ouve a porta se abrindo, sente o cheiro do seu incenso preferido e de música. Eles entram, ele começa a desabotoar a blusa dela, peça por peça todas vão pro chão, resta apenas a venda.
Ele a deitas, ela sente óleo sendo derramado, mãos quentes tocam, apertando, alisando, movendo e causando dor. Mas daquela dor gostosa que precede o alívio.
Os ombros, os braços, as costa, todos recebem atenção, todos são apertados, alisados.Sangue forçadoa circular, aquecer,excitar.
O quadril, apertando as ancas, massageando a bunda, apertando as coxas, se demorando nos pés.

Continua???

sábado, julho 29, 2006

Músicas que dizem algo

Tua Boca
Itamar Assumpção

A tua boca me dá água na boca
Ai que vontade de grudar uma na outra
E sugar bem devagar gota por gota
Bija-flor beijando a flor ou borboleta

A tua boca me dá água na boca
Ai que vontade de rasgar a nossa roupa
Vamos pra qualquer lugar praquela gruta
Pra qualquer quarto de hotel praquela moita

A tua boca me dá água na boca
Ai que vontade de gritar é uma bomba
Acho que vai rebentar desgraça pouca
Azar eu vou me matar na sua boca

Fragmento do sonho

Sonhei que estava do seu lado.
Você estava emburrada, fui te abraçar.
Você gritou:
— Sai daqui!!!
Olhei pra você sem entender, levantei e fui

Tá lá.

Seu
olhar as vezes
me encanta

Seu
olhar as vezes
me assusta

Mas ele sempre me intriga
É um frio na barriga ...

ZzzZZzZzZZzZZZzzzzz

Estou
deitado
na cama

Fecho
meus olhos
vejo os teus

Você
olha
para mim

Quer
se expressar
mandar, falar

Mas
a linguagem
do seu olhar

Esta
por mais que eu tente
Ainda não sei falar

sexta-feira, julho 28, 2006

Vivente

Vou ao longe
Triste e sozinho
Cabeça baixa
Pobre menininho

Esguadugaruns

Caminhe pelos meus pensamentos
Veja meus momentos
Pense nos meus termos

Tenho meus pensamentos
Vivo meus momentos
Sigo meus termos

No meu eu, mexo eu
você
e muita gente


O que passa aqui
Passa aí
E em muita gente

quinta-feira, julho 27, 2006

Músicas que desejam algo

Isopor
(Élio Camalle e Kléber Albuquerque)

Que a luz da lua escorra
Pela pele, pelos pêlos
E que raios de sol embaracem seus cabelos
Que a vida lhe dê muita saliva
Pra lamber sonho em carne viva
Que seu riso não tenha o mínimo pudor

Que os ventos soprem sempre a seu favor
Que você encontra a cama feita, a mesa farta
A casa em festa
Que a boa estrela grude no meio de sua testa
E que o mal tenha paredes de isopor
Tudo de bom

Reciclagem de texto

Dia sim...

... dia não, a vida me faz de bobão.
A vida me traz alegrias e conseqüências, alegrias que eu quero e conseqüências de meus atos e da vida que levo.
Tudo tem suas conseqüências, eu faço por merecer, por mais que ache que não mereça.
É a asa da borboleta que bate no Japão e me atinge aqui, pois quando bati minhas asas aqui, a atingi lá.
Digo que quero te amar e você diz para esquecer, pois com amor não poderá pagar.
Sei que me dou, meu amor, quase de graça, mas a paga é tão pequena, que um pouco de carinho, amor, sexo, e atenção me bastam. Aceito ser enganado, desde que eu seja bem enganado, que me faças acreditar que sou amado.
Sem conclusão vou seguindo o caminho que eu trilho, querendo ou não é minha trilha, quem sabe eu ache alguém que queira me acompanhar.

quarta-feira, julho 26, 2006

Diálogo

Fale algo
finja engano
fico conversando

Passe em casa
uma surpresa
me perco na beleza

Pegue no meu braço
algo ao acaso
penso em amasso

Faça maldade
me deixe com saudade
eu faço suas vontades

Me puxe pelo pescoço
pense que sou seu almoço
você me tem sem esforço

pegue meu rosto
aperte meu corpo
eu fico louco.

Fernando Pessoa

Ah, a Esta Alma Que Não Arde

Ah, a esta alma que não arde
Não envolve, porque ama,
A esperança, ainda que vã,
O esquecimento que vive
Entre o orvalho da tarde
E o orvalho da manhã.

Quem sabe um dia...

Quem sabe um dia
eu abro meu peito
E mostro meu coração
deixo você pegar na mão

Deixo você olhar
no meu olho esquerdo
Lá estão meus segredos
e também meus medos

Baixo minha guarda
e pego na sua mão
Te mostro meus sonhos
e conto meus desejos

Ponho na mesa
meus pensamentos
o meu jeito
me mostro por inteiro

terça-feira, julho 25, 2006

Vai saber

Sigo seu perfume
você me foge
Vejo seu vulto
você faz sombras
Procuro um caminho
você me guia
Falo sozinho
você me responde
Confundo coisas
você não entende
Acho você
você me escapa
Grito se nome
você me cala

Do cantinho do meu coração

Olhos claros
Que enfeitiçam
Minha atenção

Me desviando
Levando
Encantando

Sensação
Emoção
Pura paixão

Saber viver
Sentir
Querer

Correr
Amar
Sem ver

Me perco
em sonhos
e devaneios

segunda-feira, julho 24, 2006

Músicas que dizem algo

Ai Que Vontade
Itamar Assumpção


Ai que vontade de pegar esta saudade
Enfiar atrás das grades e levar pra Itajaí
Trocar de ares ir e vir nos verdes mares
Despejar nos arredores bulevares de Tatuí

Só por neurose talvez por necessidade
Trancá-la com 7 chaves e jogá-la em Parati
Ou noutros vales noutros cafés noutros bares
Trasladar para outros lugares quentes feito Aracati

Esta amizade levar cidade a cidade
Como tribo nômade que muda daqui pra ali
Ai que vontade verdade apesar da idade
Do que no peito não cabe carregar pra Jundiaí

Esta saudade parece uma cruz de jade
E eu o marquês de Sade só vivo pensando em ti
Usando fraque já já eu sigo pro Acre
Passando por Vênus e Marte pelo Arroio do Chuí

Tocha que arde de manhã ao fim da tarde
Nem a noite faz que apague nem milagre a sucumbe
Será Deus sabe de mim haja piedade
E faça que tudo acabe em pizza no Cariri

Massagem

Encoste seu ouvido no meu peito
Escute o som do meu coração
Perceba que ele está acelerando
Isso é você quem faz

Beije minha boca
Encoste sua lingua na minha
Deixe elas se acariciarem
Me beije pra sempre

Sinta meu calor
Estou em chamas por você
Elas me consomem por dentro
Me queimando, pedindo você

Arrepie sua pele na minha boca
Me deixe sentir seu gosto
Vou saciar minha sede em você
Vou matar minha fome no seu corpo

domingo, julho 23, 2006

Músicas que dizem algo

Eu Quero Enfeitar Você
Vanessa Da Mata

Composição: Vanessa da Mata

Eu não quero este poder
Toma ele pra você
Eu só quero cantar, gozar e
Gastar da vida

Eu só quero um cafuné
Um cobertor de orelha fixo
Neste inverno tão rígido
Fingir que acredito em você

Eu quero enfeitar você

Eu só quero me perder
Eu não quero este poder
Chamar o sapo de príncipe
Comer você de manhã

E quando tudo parecer
Que está quase perdido
Que foi quase esquecido
Que não é mais minha maçã
Eu quero enfeitar você

Papo de Aranha

Não tenha medo de mim
Leia os avisos
Venha passear comigo
Lembre dos conselhos
Me conheça melhor
Veja os sinais
Chegue mais perto
Olhe melhor
Veja o meu olhar
Pense na sua segurança
Cheire meu perfume
Leia as letras miúdas
Sinta o aconcheco dos meus braços
Será que você sabe o que faz dona mosca?

sábado, julho 22, 2006

Horizonte

As vezes subo uma montanha
Só para ver mais longe
Expandir meu horizonte

sexta-feira, julho 21, 2006

Para acompanhar

O Mundo é Um Moinho
Cartola

Composição: Cartola

Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que iras tomar

Preste atenção querida
Embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó

Preste atenção querida
Em cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés

Deprimindo pessoas contentes e naufragando deprimidos!

Com o passar dos anos meus cabelos se tornaram brancos, minha pele áspera, meu amor amargo.
Algo no passar dos anos não me fez bem, pode ter sido o veneno que destilei, as pessoas que amei, a vida que levei.
Pessoas assim existem aos montes, pensando que são especiais, quando nem são unicos.
Vida desperdiçada de besteira, vida perdida, nada deixo, mas levo minhas dores e amores, estes nunca me deixaram, não que foram especiais, pessoas como eu não merecem dores e amores especiais, apenas foram meus. Isso é tudo que me resta, é nisso que me apego. Uma fantasia, que de tão velha está desbotada.
Vou me arrastando pela vida, esperando a hora de tombar.

quinta-feira, julho 20, 2006

Bla Bla Bla

Encontra meu ponto fraco

me deixa mudo
mostre pro mundo
tudo

Eu despenco

estou amarrado
todo dilacerado
vendado

Grito comigo

não tenho vida
vejo meu medo
futuro

Vem minha dor
Leva minha cor

quarta-feira, julho 19, 2006

Músicas que dizem algo

Tanto Amar
Ney Matogrosso

Composição: Chico Buarque - 1981

Amo tanto e de tanto amar acho que ela é bonita.
Tem um olho sempre a boiar e outro que agita.
Tem um olho que não está, meus olhares evita.
E outro olho a me arregalar sua pepita.
A metade do seu olhar está chamando pra luta, aflita.
E metade quer madrugar na bodeguita.
Se os seus olhos eu for cantar, um seu olho me atura
E outro olho vai desmanchar toda a pintura.
Ela pode rodopiar e mudar de figura.
A Paloma do seu mirar vira miúra.
É na soma do seu olhar que eu vou me conhecer inteiro.
Se nasci pra enfrentar o mar ou faroleiro.
Amo tanto e de tanto amar acho que ela acredita.
Tem um olho a pestanejar e outro me fita.
Suas pernas vão me enroscar num balé esquisito.
Seus dois olhos vão se encontrar no infinito.
Amo tanto e de tanto amar em Manágua temos um "chico".
já pensamos em nos casar em Porto Rico.

Isflurmisguzir

Vejo flores
Você canta baixinho
Sinto saudades
Você olha o céu
Toco um pessego
Você briga comigo
Beijo a lua
Você dá um sorriso
Amo a orquídea
Você tem um jardim

Fragmento do sonho

Sonhei que estava conversando com você.
Você me dizia:
–Não é com você, nada disso!
Eu respondia:
–Como não? É pra mim que você está falando!

terça-feira, julho 18, 2006

Solto na vala

Caminhava
Pensava
Olhava
Sonhava

A vida passa
Me deixo levar

Vou com ela
Ela me trás você

Onde vamos parar
Ela vai nos levar

Toque

vou à você
Abraços seu corpo
sinto calor
Toco sua pele
sinto eletricidade
Olho nos seus olhos
sinto mistério
Cheiro seu perfume
sinto vontade
Beijo sua boca
sinto paixão

Brisa

A brisa me sussura seu nome
ela me trás doces palavras
com ela vem seu perfume
juntos eles me evocam lembraças
de tempos bons como a primavera
vejo seus olhos
eles enxergam minha alma
grito alto o seu nome
a brisa me trás a resposta
Amor...

Você me confunde

Amo esse mistério
ele me seduz
Nele vou
descobrindo segredos
Percorro os caminhos
procurando um destino

Vejo seu brilho
ele me ilumina
Nele vejo
Um passado
um futuro
uma vida

Ouço suas palavras
elas me confundem
me levam onde quero
onde não espero
onde sou feliz

segunda-feira, julho 17, 2006

Tinha um buraco no caminho.

Um dia Zibilispops caiu num buraco, era fundo.
Passou o dia desacordado, a noite ele acordou com uma puta dor de cabeça, demorou uns 15 minutos para tomar conhecimento do que estava acontecendo.
Ele precisava sair de lá, era tarde e os gravetos já deviam estar secos. Ele parou para pensar em como sairia de lá, o buraco era fundo, mas não impossível.
Ele começou a encher o buraco de sons, dos mais diversos tipos e tamanhos, conforme o buraco foi enchendo, ele foi boiando em sons, até chegar na beira do buraco e sair.
Saindo do buraco ele correu, precisava chegar logo na caverna onde os gravetos estavam, eles deviam estar secos, ele pensava:
—Droga, espero não chegar tarde.
Chegando na caverna ele percebeu que todos tinham fugido.
Tudo estava perdido, o trabalho da semana arruinado. Os gravetos tinham fugido!

Vento

Sente o vento?
Ele me carrega até você
Uma brisa
meu beijo
Um sopro
meu abraço
Uma rajada forte
minha saudade
Ele me carrega até você
Sente o vento?

domingo, julho 16, 2006

Músicas que dizem algo

Medo de amar nº3

Adriana Calcanhoto - Composição Péricles Cavalcanti

Você diz que eu te assusto
Você diz que eu te desvio
Também diz que eu sou um bruto
E me chama de vadio
Você diz que eu te desprezo
Que eu me comporto muito mal
Também diz que eu nunca rezo
Ainda me chama de animal
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é do amor
Que você guarda para mim
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é de você
Você tem medo, é de querer
Você diz que eu sou demente
Que eu não tenho salvação
Você diz que eu, simplesmente,
Sou carente de razão
Você diz que eu te envergonho
Também diz que eu sou cruel
Que no teatro do teu sonho
Para mim não tem papel
Você não tem medo de mim...
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é de você
Você tem medo, é de querer
Me amar

Me conta

Quando olho nos seus olhos, o que vê?

Quando pego na sua mão, o que pensa?

Quando abraço seu corpo, o que sente?

Quando falo seu nome, o que escuta?

Quando aconchego você em meu corpo, o que quer?





No silêncio das palavras, a linguagem continua existindo através dos atos.

sábado, julho 15, 2006

Acontece

Não me abro fácil assim
Culpa da minha criação
Não estou justificando
Estou explicando
Queria dizer tudo
Mas não consigo
Me travo
Desvio
Evito

Acontece, mas um dia eu deixo acontecer

Eu e o ato

Corro para o penhasco
Aperto o passo
Corro mais rápido
Acelero ao máximo
Escuto meus passos
Vou para o penhasco
No momento de saltar
Eu paro...
Cheio de medo
Não foi dessa vez
Não consegui me jogar
Paro na borda do penhasco
Olho pra cima

Mas não consigo me jogar

Palavras Lançadas 2

Você não entendeu
Nem de perto a verdade te mordeu
Ve quem quer e o que quer
Sem dor sem ressentimento
A vida da volta
No mesmo ponto amanhã
Quem sabe o que pode rolar
Ainda vamos dar muita risada juntos
Como fomos tolos
Crianças brincando de gente
Achando ser gente
Mais preocupados com as dores
Que com os prazeres
Você acha que eu viajo
Eu digo que falta isso em você
Vai, vai ver o mundo
Se solte das amarras
Sofra de verdade
Ame de verdade
Sinta a verdade
A sua verdade
Vou fazer o mesmo
Do meu jeito
De brincadeira a gente vive
Mas viver a sério também faz bem
Seja como for
Busque o equilibrio
Enlouqueça sempre que preciso
Não estarei mais longe que um momento
Sou real, virtual ou mental
Me abrace
Me escreva
Se lembre de mim

Hoje eu acordei
Enchi os pulmões
E soltei bem alto
AGORA FUDEU!!!
Sem panico
Só fudeu
Nada de mais

Você me estende sua mão
Não a quero
Não preciso
Posso levantar
Não é isso
Não por isso
É que as vezes
O orgulho me machuca
Como um espinho no olho
Uma dor que não quer passar

Quem sabe se amanhã tudo volta ao normal
Se não voltar que mal faz
Mudança de horas mudam meus momentos
Se não me quer nada posso fazer
Querer é interno nada posso tocar
A vida vai ser assim
Caminhos tortos numa serra com neblina
Quem anda devagar chega
Mas atrasado para festa
Se acelerar vai chegar
Se não errar a curva e se estatelar

Cuidado

Armadilhas armei
Tramas enrelaçadas
Artimanhas Elaboradas
Charadas desconexas
Insanidade brutal
Lógica deturpada
Racionio torto

Tudo isso para você não passar!

sexta-feira, julho 14, 2006

Não é meu!

CANÇÃO DO AMOR IMPREVISTO

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...

E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
nada, numa alegria atônita...

A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.

Mario Quintana

quinta-feira, julho 13, 2006

Vida sem timing

Para você saber
Não olho mais você

A vida me da pedras
Com elas construo um castelo
De carta e areia
O vento da realidade bate
Tudo desmorona
Olho pra você
Você me derruba
Meu coração grita alto
Meu tempo é dor
Viro estátua
Imóvel estatico
A dor vai passar
Mas antes vai piorar
Rejeito esse sofrimento
Assim coomo rejeito você
Caminhe lá
Eu caminho cá
Não te procuro
Não te quero perto
Antes preciso
me recuperar
amar
olhar
e gostar


toma sua distância
Não me mande noticias
Não me fale da vida
Não me deseje
Não me mate aos pouco
Me deixe só
No meu tempo
No meu momento
Com meus sentimentos
A culpa é minha
Mas o motivo é ...

Variável ou mutável?

Vivo a vida
Venho à você
Sinto a vontade
Penso no calor
Abraço a paixão
Vou voluvel
Inconstante absoluto
Penso que vou
Me vejo voltando
Indo vindo
Confundindo você
Confuso em flor
Variável de uma nota
Constante de uma incognita
Raso infinito
Amor devolvido ao remetente

Desconhecido

Caminho entre espinhos
Vivo vacilante
Ando entre os segundos
Seguindo meus sentimento
Me prendo à pensamentos
Eles se arrastam
Presos em mim por correntes
Me vejo longe
A vida me engana
Eu me engano
Venha me orientar
Me mostre o caos
Que eu te mostro a cor

quarta-feira, julho 12, 2006

Ele não sabia, e agora era tarde.

Ela estava com outra pessoa, ela que sempre esteve por perto, agora estava indo para longe, ia se mudar para outro lugar, distante.
Ele não sabia o que fazer, devia ele gritar que era loucura, devia falar de como se sentia, de como estava machucado, de como não saberia viver sem ela. Ou simplesmente deixa-la partir.
Ele parou por um momento para pensar, a culpa era dele, ele nunca prestou atenção nela. A vida estava lhe dando mais uma lição, e ele tolamente lutava para não aprender.
Ele decidiu que ainda dava tempo, ela ainda não fora, ele teria tempo de lhe falar.
Com todas as forças da sua vida ele deciciu sair correndo, antes que fosse tarde, antes que perdesse a coragem.
Ele correu até a casa dela, quando chegou lá, parou na frente do prédio dela, e teve seu ultimo momento de duvida, será que ela entederia a sua dor e aceitaria o seu amor, ele tocou o interfone, uma vez, duas vezes, três vezes, uma voz sonolenta atendeu, era outra pessoa, ele pediu para falar com ela, ele precisava falar com ela, do outro lado do interfone ele escutou algo que não queria, ela havia se mudado fazia uma semana, aquele era o novo morador, e dela nada ele sabia, somente que ela deixara uma caixa com cartas, a pessoa do interfone pediu para que ele devolvesse as cartas para moça, afinal de contas ele devia ser amigo dela, e como não tinha o endereço da moça ele ia jogar fora, mas se alguém pudesse devolve-las seria melhor.
Ele achou que poderia descobrir algo nas cartas que lhe indicasse onde ela morava agora, entnao resolveu pegar as cartas. Ele levou a caixa para casa e lá ele abriu, nela tinha algumas cartas e alguns papeis, logo na primeira carta ele se ajoelhou e chorou, era uma carta para ele, datada de anos atrás, as cartas nunca foram remetidas, mas estavam endereçadas para ele, como num diario elas contavam o amor que ela tinnha por ele, e como esse amor foi morrendo por culpa dele, até que ela resolveu esquece-lo e seguir com a vida.
Ela havia se mudado por que não podia mais viver perto dele, e da indiferença, não fora o novo namorado, mas este estava ajudando muito nessa nova fase da vida dela, ela havia se apaixonado novamente, e pretendia ser feliz.
Ele nunca mais a viu, e nem teve mais notícias, mas até hoje ele guarda as cartas.

Reencontro

E se passou tanto tempo, seu rosto carrega as marcas dos relacionamentos passados, já foi feliz, mas não se lembra mais.
Ele tem quase 40 anos, mas quando se olha no espelho, pensa estar cansado demais para continuar. Todos dias ele se move por habito, vai pro trabalho pensando no passado. Ele vive se alimentando de memorias deturpadas, onde ele acha que foi feliz, memórias que ele moldou com o passar dos anos.Dessas memórias a que mais lhe acalenta é a memória do seu grande amor.
Lucila morava duas casa para baixo da sua, eles não cresceram juntos, ela saia pouco de casa, ela a via passando no carro com os pais dela, ele sonhava que casaria com ela e seria eternamente feliz.
Mas um dia Lucila se mudou, antes que ele pudesse dizer o que sentia, de falar de como seriam felizes no futuro, sem dizer que ela seria sempre seu amor. Ele ficou triste por varios dias.
Ele cresceu, mas nunca esqueceu Lucila, era ela, ou o ideal dela, que servia de comparação para todos seus relacinamentos, todos foram fracassos, ele queria mesmo amar Lucila, queria casar com ela e viver feliz para sempre, Lucila nunca apareceu, e seu amor foi ficando cada vez mais amargo, até chegar ao ponto de não conseguir mais se relacionar.
Mas a vida é feita de ironia, e para sorte ou azar dele, a vida lhe trouxe de volta Lucila.
Ele estava visitando seus pais, quando estava saindod e casa ele olhou para a antiga casa de Lucila, quando teve a impressão de que era ela na porta da casa, ela estava bem, era bonita, tão bonita quanto imaginava.
Resolveu ver se era ela mesma, foi até lá perguntar, era ela, ela até se lembrava dele, conversaram por algum tempo, voltaram aos tempos da infância, onde ele confessou que sempre a amara, ela numa risada alta olhou pra ele e disse:
— Ainda bem que amor de infância passa rápido. hahaahaha
Nisso olhou no relógio e disse que estava atrasada, entrou no carro e foi embora, deixando para trás, sem saber, uma alma estilhaçada.

terça-feira, julho 11, 2006

Ela disse adeus

Adeus
Uma palavra triste
Ela diz um partir longo e demorado
As vezes eterno
Denota uma distância exagerada
Marca uma ausencia

Mas as vezes é necessária, para se continuar
E por mais que não queiramos
ela é dita e escutada muitas vezes

segunda-feira, julho 10, 2006

Músicas que dizem algo

Partir Andar

Partir andar, eis que chega
Essa velha hora tão sonhada
Nas noites de velas acesas
No clarear da madrugada

Só uma estrela anunciando o fim
Sobre o mar sobre a calçada
E nada mais te prende aqui
Dinheiros, grades ou palavras

Partir Andar, Eis que chega
Não há como deter a alvorada
Pra dizer, um bilhete sobre a mesa
Para se mandar, o pé na estrada

Tantas mentiras e no fim
Faltava só uma palavra
Faltava quase sempre um sim
Agora já não falta nada

Eu não quis, te fazer infeliz
Não quis.... Por tanto não querer, talvez fiz...

Partir andar, eis que chega
Essa velha hora tão sonhada
Nas noites de velas acesas
No clarear da madrugada

Só uma estrela anunciando o fim
Sobre o mar sobre a calçada
E nada mais te prende aqui
Agora já não falta nada...

Não falta nada...

domingo, julho 09, 2006

...

No vai e vem da vida
O descompasso me guia
Eu te passo
Você se vai
Quem sou eu
que não te espero?
E quem é você
que vai tão longe?

Amar é não prender

Espero você dormir
para sussurrar o que não ouso dizer
Digo baixinho
eu amo você!



Mando você embora
querendo te abraçar
Digo disparates
quando quero te amar



Sou eu quem te ama
por isso não te quero
Te quero livre de mim
que nunca te prendi



Seu caminho não é meu
Meu caminho não é seu
Nosso caminho não sei
Mas continuamos a caminhar



Se meu amor é corrente
Te dou a chave
Se meu amor é limite
É cerca baixa



Não peça meu sacrifício
Não me sacrificaria por você
Preso sua liberdade
Não quero ter o que cobrar de você

Aprenda a me libertar

Quando olho bem no fundo dos seus olho
Não procuro seus segredos
Quero que veja os meus

Isso é um assalto!!!

Sua pele me dá
Desejo
de
roubar
um
beijo

Eu e você

Não creio nas suas palavras
Me deleito na sua voz
Não vivo seus medos
Me desejo no seu corpo
Não olho seu passado
Me encaixo no presente
Não entendo sua mente
Me embaraço nos seus cabelos
Não quero prender você
Me liberto das suas mãos
Não vou com você
Me encontro lá
Não sonho com você
Me torno insone

sábado, julho 08, 2006

Palavras Lançadas

Confuda meus pensamento
preciso de novas certezas
Mexa com a minha segurança
preciso de humildade
Toque meu corpo
preciso do seu carinho
Preencha minha mente
preciso expulsar minhas preocupações
De me um tapa
preciso acordar
Ouça o que digo
preciso falar de você

Sei o que posso
Sei o que devo
Sei o que é certo
Sei o que fazer
Só não sei se tenho forças

O que me dói, me faz mais forte, me faz mais machucado
As cicatrizes que carrego, são as provas do meu saber, da minha ignorância
Elas me marcam da pele à alma, visiveis quando abro meu peito, escondidas quando ando
A luz que sai dos meus olhos , ilumina você, mas não o caminho
Viajo nos meus sonhos, onde você está, mas nunca encontro
Acordo em meus pesadelos, angustiado, mas com a certeza que não são de verdade
Olho pra você, esqueço de mim, um mundo em foco
Me sinto só, sem mim, com medo de você
Fujo na noite, tropeçando em você, caindo nos seus braços

Deixe me ir, preciso entender

Você passeia na minha vida como se fosse dona dela
Eu deixei
Te dei as chaves do meu mundo, você o trancou
Estou pra fora
Com a força de uma tempestade, que destrói onde passa
Sou terra arrasada

Renovação da vida, que cresce sem saber
o que trás destruição, trás renovação

Canto meu coração
Vendo minha alma
Vejo minha voz
Escuto meus pensamentos

Caminho solo
Procuro você

Mas será que adianta?

sexta-feira, julho 07, 2006

Para ler como quiser, tente ser diferente!

Quero rir
Escutar sua voz
Ver a vida
Sussurrar no seu ouvido
Comer um doce
Segurar sua mão
Acordar tarde
Olhar você
Suspirar fundo
Tapar sua boca
Fazer música
Sentir seu perfume
Ficar fora de mim
Dentro de você

Texto retirado de não sei onde e muito menos quando, mas bate.

Aprendi ou devia ter aprendido!

•Aprendi que não importa quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
•Aprendi que não importa o quanto uma pessoa seja boa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoa-la por isto.
•Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais.
•Aprendi que levam anos para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la.
•Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo nas longas distâncias.
•Aprendi que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá a vida inteira.
•Aprendi o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
•Aprendi que amigos são a família que podemos escolher.
•Aprendi que não temos que mudar amigos se compreendemos que os amigos mudam.
•Aprendi que as circunstâncias e o ambiente tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
•Aprendi que não devemos nos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos fazer.
•Aprendi que não importa até onde cheguei, mas para onde estou indo.
•Aprendi que não importa o quanto delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.
•Aprendi que leva muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.
•Aprendi que se pode ir mais longe depois de pensar que não se pode mais.
•Aprendi que ou você controla os seus atos ou eles o controlarão.
•Aprendi que heróis são pessoa que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
•Aprendi que a paciência requer muita prática.
•Aprendi que existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
•Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer qualquer coisa, ou nada, e termos bons momentos juntos.
•Aprendi que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai, e uma das poucas que lhe ajudam a levantar-se.
•Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.
•Aprendi que quando estou com raiva, tenho o direito de estar com raiva. Mas isso não me dá o direito de ser cruel.
•Aprendi que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ela ame, não significa que ela não o ame com tudo que pode.
•Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e o que você aprendeu com elas do que quantos aniversários você celebrou.
•Aprendi que não devo tornar grandes os probleminhas que todos nos temos na vida, pois senão a depressão começa a fazer parte da minha vida.
•Aprendi que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens ou fora de cogitação. Poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
•Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes você tem que aprender a perdoar por si mesmo.
•Aprendi que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido; o mundo não para para que você o conserte.
•Aprendi que o amor é o que faz a vida ser mais bonita...
•Ele é muito importante e valioso.

Autor desconhecido

Vai Viver

Vai vida
viva por si só
se sinta viva

vai correndo pelos pastos
sinta o orvalho
escute os pássaros

Vai voando pelo sonho
delire na aurora
imagine o entardecer

Vai viajando pelo mundo
navege oceanos
conheça povos

Vai vivendo como devia ser vivida
Sinta tudo do que tive medo
corra perigo

Se apaixone milhares de vezes
Ame desesperadamente
Assim, só assim você terá valido

quinta-feira, julho 06, 2006

Confissão de um parafuso

Eu vivia bem apertado na cabeça de um menino
ele era responsável
diria até
zeloso em excesso.
Um dia por descuido meu
me soltei um pouquinho
reparei que ele começou a sorrir mais.
Por curiosidade
fui me soltando cada vez mais.
Cada vez que eu ficava mais frouxo
o menino ficava mais alegre.
Quando estava caindo da cabeça dele
percebi que não faria falta.
Mas faria diferença não estando lá.
Hoje sou um parafuso solto
mas com muito orgulho.

Pé no chão sim, pés não!!!

Pense na recompensa
Não esqueça a consequência
Jogue a vida para cima
Como um gato
Ela cai de pé
Reverencia a vida
Ela é uma força irresistível
Viva bem
É de direito
Aprenda
A pensar menos
Lembresse sempre
Para dar um passo
Pelo menos um pé fica no ar

Tempo

Bateram doze badaladas
Doze vezes o mesmo som ecoou
Convenção humana
Diz que o dia é findo
Do novo dia nada se ouve
Ele se arrasta lentamente
Tentando ganha velocidade
O gato anda no muro
A luz da lua ilumina uma alma
Dia novo
Dia findo
Na sequência do tempo
Uma badalada de longe
Caminho sendo eu
Melhorando a cada passo.

Convite

Venha até aqui
sinta meu coração
diga o que quer falar
pegue na minha mão
mostre seus desejos
olhe nos meus olhos
tire a máscara
decifre minha essência
abra sua alma
veja minha cicatriz
conte suas vantagens
observe meu defeito
faça seu movimento
entenda o que eu sinto
minta a seu respeito
invada meu sonho
more lá dentro.

quarta-feira, julho 05, 2006

Um pouco de Caos!

uma balança
em busca de equilíbrio
mede o peso da vida
toda vida

o equilíbrio
movimento
contínuo
parar

me tornar
um outro
ver diferente
outra lente

mente e corpo
voando livremente
perto
minha calma

meus sonhos e medos
que me abraçam
me mostrando possibilidades
verdades

terça-feira, julho 04, 2006

Descendo a ladeira de bicicleta

Adrenalina no sangue
O breque chia
A velocidade ainda aumenta
Vou pela direita
Por instinto
O galho passou perto
O buraco cresce
Eu pulo
A velcidade aumenta
A cada obstáculo vencido
Se sucede outro
Assim é a descida
Sem tempo pra pensar
Restando somente agir
Só no final, tempo para lembrar
Mais uma descida
Acho que vou subir de novo...

Escalando uma montanha

Vou subindo
Agarra por agarra
Mais longe do solo
Mais perto do meu intento
A montanha é alta
Mas não é ela que venço
Hoje eu conquisto meu medo
Me seguro em frestas
Não tenho espaço pro erro
Com a certeza do próximo salto
Vou vencendo

Caminhando por uma praia

Sinto as ondas nos meus pés
Sinto a brisa soprar meu pensamento
O sol amolece minha vontade
O tempo me parece mais lento
Não tenho pressa momento
Caminho pela praia, vou lento
Vivendo cada momento
Não olho pra trás
Apenas vou mais lento

segunda-feira, julho 03, 2006

Manutenção Forçada


Fechado para manutenção
Volta programada para 10:00

domingo, julho 02, 2006

(SITTIN' ON) THE DOCK OF THE BAY
Otis Redding e Steve Cropper

Sittin' in the mornin' sun
I'll be sittin' when the evenin' come
Watching the ships roll in
And then I watch 'em roll away again, yeah

I'm sittin' on the dock of the bay
Watching the tide roll away
Ooo, I'm just sittin' on the dock of the bay
Wastin' time

Sittin' in the mornin' sun
I'll be sittin' when the evenin' come
Watching the ships roll in
And then I watch 'em roll away again, yeah

I'm sittin' on the dock of the bay
Watching the tide roll away
Ooo, I'm just sittin' on the dock of the bay
Wastin' time

sábado, julho 01, 2006

Sentir sem ver

O perfume invade
Meu ser viaja
Vai para o mar
Chega nas montanhas
Entra em uma lembraça
Vive a esperança
Sente o calor
Recebe carinho
Abraça o dia
Conversa com o futuro
Muda os planos
Se muda para dentro
Escuta um pensamento
Vira do avesso
Remexe nos bolsos
Acha uma drops
e se deixa levar...