terça-feira, janeiro 30, 2007

Ainda, "Arqueologia do Meu Passado"

Beije me como
Nunca beijou antes
Beije-me como
Não houvesse tempo para despedidas
Beije-me agora
Pois estou partindo

Seus lábios são
Doces como o mel
Mas me saciam
De um jeito que
Nenhum mel saciará

Parto sozinho
Mas contigo
Fica parte
De mim
Que deixo com
Sufoco, surdo e rouco

Vou incompleto
sem você...

sábado, janeiro 27, 2007

Diálogos Reais

Ela caminhava incerta, meio bêbada, um pouco alta. Para na frente dele como se não o enxergasse:
—Eu to podre?
—Hã?
—Eu estou podre?
—Como assim, não entendo você?
—Meu cabelo está podre, feio, sujo. Podre
—Não gata, nem tá.
Ela se vira e como veio, se vai, cambaleando...

Herman!

Tudo começa no começo! E acaba no fim!

Mas não esse conto
Desenvolverei no fim
e começarei no meio
Bem... Vamos ao conto.

Após longos percalços nosso jovem herói morre, mas não uma morte heróica, como foi sua vida, mas sim uma morte a tóa, o pobre coitado escorregou e bateu com a cabeça na borda da banheira.
Hermam nasceu predestinado a salvar o mundo ou se o leitor preferir, salvar pelo menos sua vida, que já não era lá grande coisa.
Pularemos toda formação de Herman e passaremos logo para seus atos "heróicos".
Seu primeiro ato heróico ocorreu quando saiu para procurar seu primeiro emprego. Seu primeiro ato heróico foi o de provar que a bondade ainda existia, e isso ele provou quando pegou uma, franca e velha senhora, no colo e atravessou a rua, depositando a pobre, fraca e velha senhora, sã e salva na outra calçada. Mas como todo herói erra, Herman errou também, pois a pobre, desafortunada, fraca e velha senhora, não queria atravessar a rua e nem era uma fraca senhora. Foi então que nosso herói teve que provar sua força e sua velocidade, a primeira para se desvencilhar da pobre, desafortunada, irada e velha senhora, que o agredia com muita força e violencia, e a segunda para poder fugir da ira daquela que teoricamente seria a primeira socorrida pelo nosso nobre herói.
Mas se você pensa que nosso herói desistiu de sua vida heróica, engana-se, pois nosso herói nasceu predestinado.
Após esse primeiro ato heróico, Herman continuou a praticar o heroísmo com mais convicção e fé na sua predestinação. Muitos foram seus atos heróicos, tantos quantos foram possíveis. Dentre destes o mas heróico foi quando ele ajudou um suicida, não que o suicida não morresse.
Foi quando Herman passava na rua e viu uma multidão em pânico e percebeu que um operário de uma construção ameaçava se jogar de uma obra, mais que depressa subiu na obra com o intuito de salvar o operário, num piscar de olhos ele já estava lá em cima quase perto de agarrar o operário e impedi-l de se jogar, em um impulso ele salto em cima do operário e o agarrou, pena que com toda essa movimentação o andaime em que se encontravam cedeu e os dois fora para baixo, mas para sorte do nosso herói, havia um monte de arreia embaixo, mais sorte ainda ele teve em ter algo mais, alem da areia, para amortecer sua queda, porem azar teve o operário, que não queria morrer, mas sim chamar a atenção, e que foi o algo a mais que amorteceu a queda de nosso herói Herman, e morreu devido a uma fratura na coluna cervical devido ao impacto de Herman sobre seu corpo.
Durante muitos anos Herman praticou seus atos heróicos com fé e crença, mas todos deram errados e sairam pela culatra, inclusive ele não conseguiu salvar sua vida.
E mesmo sendo um herói, Herman era mortal e como mortal também morreu.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Anticlimax

Quem é você?
que com seu cheiro me afaga
que do passado me aparta
com seu sorriso
minha mordaça desata
repousa meu teto
com promessas de amor
enquanto meu mundo desaba
amor desconexo
é a tristeza das flores
murchando na mesa da sala
é a febre que finda
convida à um café da manhã
uma lição, uma ...

Quem é você?
que meus sentidos abala
que do futuro me fala
me encanta com um toque

mas quando me aproximo
esquece a melodia
pede desculpa
sorri, diz adeus
foge, se afasta

Fuga nº ∞

Gostaria de entorpecer meus sentido
A ponto de não sentir mais você
Com eles entorpecidos
Viveria sem viver
Mataria meu coração
Para nunca mais amar você...

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Pensamentos e Afins

Para onde vão todas as lembranças dos momentos vividos e esquecidos, todos os nomes que precisamos e não nos recordamos na hora e quando não precisamos mais, eles aparecem, como quem foi dar uma volta e retornou.
Uma teoria é que nossa cabeça é um imenso labirinto onde tudo se perde e um dia conseguem achar a saída, só não se perdem os pensamentos e as lembranças que se recusam a entrar ou são mais espertos ou mais covardes ou mais lerdo.
Outra teoria seria que nossa cabeça é igual a Disneylandia, onde nossos pensamentos se divertem e de onde saem só quando estão cansados, isso explicaria aquelas vagas lembranças ou quando estão enjoados, isso também explicaria os pensamentos ativos, que procuram novas diversões.
Um amigo tem a teoria da digestão, onde os pensamentos e lembranças são absorvidos por digestão, onde eles vão sendo digeridos e vão fermentado, isso explicaria porque certos pensamentos não entram ou nos fazem mal.
Uma amiga acredita na amnésia, sim amnésia, nossos pensamentos se esquecem o que são, o que vieram fazer e para onde ir.
Eu tinha uma ótima idéia para terminar, mas ela fugiu para um parque, entrou em um labirinto, bateu com a cabeça e foi digerida pelos turistas.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Isso é amor...

Você que nos meus braços passou
Passou, e por que não ficou?
Acariciaria seus cabelos
Beijaria sua boca
Amaria seu corpo
Cuidaria dos seus sentimentos
Zelaria pelo seu bem estar
Satisfaria seus desejos
Brigaria sem razão
E quando eu tivesse razão
Esqueceria de brigar
Te amaria com paixão
E com toda paixão de amar
Faria você feliz
Só para feliz estar
Beijaria seus pés
E onde pisar
Pisaria em você
Só para massagear
Cuidaria de você
Até a morte chegar...

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Músicas para se dizer algo

Vem

Vanessa Da Mata

Composição: Vanessa da Mata

Vem
Que eu sei que você tem vontade
Que eu sei que você tem saudade de mim
Antes que haja enfermidade
Que eu não me recupere

Mas
Se decidir fazer surpresa
Deixei as chaves embaixo do xaxim
Comprei os doces que devora
Acho que agora não vai resistir

Um espelho pra sua vaidade
Dossel, pena de ganso
É quase um romance
Desligue nossos celulares
Três dias pra um começo, vem

Vem
Eu sei que você tem vontade
Eu sei que você tem saudade de mim
Antes que haja enfermidade
Que eu me desespere

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Ah Vá

Se me queres
Tens que me desejar
Se me desejas
Tens que me amar
Se me amas
Tens que me conhecer
Se me conheces
Tenho que dizer que és LOUCA

Arqueologia do meu passado

Eu lhe entreguei verdades
Você me deu fantasias
Eu lhe pedi verdades
Você me deu mentiras

Eu lhe entreguei meu coração
Você me deu palavras
Palavras com as quais você encheu meu coração
Mas palavras são etéreas
São vazias, fugazes
Palavras que alimentaram e alimentam a esperança
Pois a esperança se nutre de qualquer coisa, até do menor gesto espontâneo, de um respirar, de um mero olhar...

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Música que dizem algo

Vou Deixar Que Você Se Vá

Nenhum De Nós

Minhas mãos estão cansadas
Não tenho mais onde me agarrar
Tudo já se foi
Amizade carinho e amor
Não há mais por que lutar
Minhas mãos estão cansadas
Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá
Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá
Procure o seu caminho
Eu aprendi andar sozinho
Isto foi a muito tempo atrás
Mas ainda sei como se faz
Minhas mãos estão cansadas
Não tenho Mais onde me agarra

sábado, janeiro 13, 2007

BatePronto

— Amar sem ser amado, em que tempo está?
—TEMPO PERDIDO!

domingo, janeiro 07, 2007

Meu ... Minha ...

Amo você menos
Mas amo com mais verdade
Ainda descubro você
Redescubro você
Encantos novos
Defeitos novos
O velho não mais me encanta
Mas também não mais me engana



temos saídas
mas nunca escapatórias...