sábado, janeiro 27, 2007

Diálogos Reais

Ela caminhava incerta, meio bêbada, um pouco alta. Para na frente dele como se não o enxergasse:
—Eu to podre?
—Hã?
—Eu estou podre?
—Como assim, não entendo você?
—Meu cabelo está podre, feio, sujo. Podre
—Não gata, nem tá.
Ela se vira e como veio, se vai, cambaleando...

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