sábado, janeiro 27, 2007

Diálogos Reais

Ela caminhava incerta, meio bêbada, um pouco alta. Para na frente dele como se não o enxergasse:
—Eu to podre?
—Hã?
—Eu estou podre?
—Como assim, não entendo você?
—Meu cabelo está podre, feio, sujo. Podre
—Não gata, nem tá.
Ela se vira e como veio, se vai, cambaleando...

Herman!

Tudo começa no começo! E acaba no fim!

Mas não esse conto
Desenvolverei no fim
e começarei no meio
Bem... Vamos ao conto.

Após longos percalços nosso jovem herói morre, mas não uma morte heróica, como foi sua vida, mas sim uma morte a tóa, o pobre coitado escorregou e bateu com a cabeça na borda da banheira.
Hermam nasceu predestinado a salvar o mundo ou se o leitor preferir, salvar pelo menos sua vida, que já não era lá grande coisa.
Pularemos toda formação de Herman e passaremos logo para seus atos "heróicos".
Seu primeiro ato heróico ocorreu quando saiu para procurar seu primeiro emprego. Seu primeiro ato heróico foi o de provar que a bondade ainda existia, e isso ele provou quando pegou uma, franca e velha senhora, no colo e atravessou a rua, depositando a pobre, fraca e velha senhora, sã e salva na outra calçada. Mas como todo herói erra, Herman errou também, pois a pobre, desafortunada, fraca e velha senhora, não queria atravessar a rua e nem era uma fraca senhora. Foi então que nosso herói teve que provar sua força e sua velocidade, a primeira para se desvencilhar da pobre, desafortunada, irada e velha senhora, que o agredia com muita força e violencia, e a segunda para poder fugir da ira daquela que teoricamente seria a primeira socorrida pelo nosso nobre herói.
Mas se você pensa que nosso herói desistiu de sua vida heróica, engana-se, pois nosso herói nasceu predestinado.
Após esse primeiro ato heróico, Herman continuou a praticar o heroísmo com mais convicção e fé na sua predestinação. Muitos foram seus atos heróicos, tantos quantos foram possíveis. Dentre destes o mas heróico foi quando ele ajudou um suicida, não que o suicida não morresse.
Foi quando Herman passava na rua e viu uma multidão em pânico e percebeu que um operário de uma construção ameaçava se jogar de uma obra, mais que depressa subiu na obra com o intuito de salvar o operário, num piscar de olhos ele já estava lá em cima quase perto de agarrar o operário e impedi-l de se jogar, em um impulso ele salto em cima do operário e o agarrou, pena que com toda essa movimentação o andaime em que se encontravam cedeu e os dois fora para baixo, mas para sorte do nosso herói, havia um monte de arreia embaixo, mais sorte ainda ele teve em ter algo mais, alem da areia, para amortecer sua queda, porem azar teve o operário, que não queria morrer, mas sim chamar a atenção, e que foi o algo a mais que amorteceu a queda de nosso herói Herman, e morreu devido a uma fratura na coluna cervical devido ao impacto de Herman sobre seu corpo.
Durante muitos anos Herman praticou seus atos heróicos com fé e crença, mas todos deram errados e sairam pela culatra, inclusive ele não conseguiu salvar sua vida.
E mesmo sendo um herói, Herman era mortal e como mortal também morreu.