quarta-feira, maio 31, 2006

Músicas que me dizem qualquer coisa!

Eu Despedi O Meu Patrão
Zeca Baleiro

eu despedi o meu patrão
desde o meu primeiro emprego
trabalho eu não quero não
eu pago pelo meu sossego

ele roubava o que eu mais valia
e eu não gosto de ladrão
ninguém pode pagar nem pela vida mais vazia
eu despedi o meu patrão

ele roubava o que eu mais valia
e eu não gosto de ladrão
ninguém pode pagar nem pela vida mais vadia
eu despedi o meu patrão

não acredite no primeiro mundo
só acredite no seu próprio mundo
seu próprio mundo é o verdadeiro
não é o primeiro mundo não
seu próprio mundo é o verdadeiro
primeiro mundo então

mande embora mande embora agora
mande embora agora mande embora o seu patrão
ele não pode pagar o preço
que vale a tua pobre vida ó meu
ó meu irmão

Devaneio

Outro dia vi uma foto
Era uma foto do futuro
Nela mostrava meu passado

Prato feito de felicidades
Copo com suco de dor
Como sobremesa doce de amor

Sonho azul
Durmo desperto
Felicidade triste

Flutuo no chão
Afundo no ar
Peco com as mãos

Viajo em casa
Esperando o mundo parar

segunda-feira, maio 29, 2006

Segunda -Freia!

Meu dia de preguiça!

Avesso
(Ceumar e Alice Ruiz)

pode parecer promessa
mas eu sinto que você é a pessoa
mais parecida comigo que eu conheço
só que do lado do avesso
pode ser que seja engano, bobagem ou ilusão
de ter você na minha
mas acho que com você eu me esqueço
e em seguida eu aconteço
por isso deixo aqui meu endereço
se você me procurar eu apareço
se você me encontrar
te reconheço...

domingo, maio 28, 2006

Músicas que me dizem qualquer coisa!

Ciúme do Perfume
Itamar Assumpção

Por mais que eu fume fume não consigo estar imune
Incólume desse ciúme quando sinto o seu perfume
A minha cabeça zune
Puxo a faca de dois gumes no negrume o aço lume eu
Corto o laço que nos une, perfume de flor de acácia
Perfumes de flor-de-lis perfume de orquídea perfume
De amarílis perfume de flor de lótus perfume de meretriz
Perfume de flor de cactos perfume de flor de anis
Por mais que eu...

Ponto de equilíbrio

A busca incessante pelo meu ponto de equilíbrio, me balança.
Não sou uma balança, que mede o peso da vida.
Sou o pêndulo que balança pelos segundos, do que chamo vida.
O equilíbrio estático não me serve,
este é para aqueles que se conformaram.
Preciso do movimento, caminhar, para chegar.
Onde, deixou de ser um lugar, para se tornar um estado do ser.
Ser a diferença, não faz mais diferença.
Posso deixar de lado a mente e correr com o corpo.
Posso deixar a mente voar livre,
ela me leva para longe, onde, com ar, imaginação e fantasias,
meus medos se formam, balançando minha vida.
Mas lá também, perto dos medos, com ar, imaginação e fantasias,
se formam meus sonhos, que me abraçam, me dão segurança,
me mostram possibilidades e algumas vezes, verdades.
Sigo a vida nessa corda bamba, que um dia me derruba ou eu a acabo.


"O caos sussurra do meu lado esquerdo, mas só porque sou surdo do direito"

terça-feira, maio 23, 2006

Zibilispops (Zi-Bi-Lis-Po-Ps)

Para começar vou contar como surgiu esse nome.

Era uma vez um menininho que vivia confuso, ele andava para cima e para baixo.
Um dia caminhando pelo 3º reino do caos, percebeu que seus semelhantes não estavam por perto.
Olhou para um lado, nada, olhou pro outro, nada, olhou para cima e viu um céu multicor, olhou para baixo e achou seus pés.
Percebendo que estava com os pés no chão, passou a tira-los cadenciadamente, Um após outro.
Posto em movimento, passou a sentir falta de algo, sentia falta dos sons.
Posto que sabia o que faltava, começou a resolver seu problema.

Começou a cantar, mas sua voz era comparável à uma taquara, logo desistiu.
Tentou recitar poesias, mas não tinha métrica.
Leu em voz alta, mas era gago.
Achou um violão, mas descobriu que não conseguia nem tocar campainha.

Nesse momento sua rinite atacou, nesse momento teve a iluminação, por que não fazer barulhinhos?
Começou com barulhos simples, capof, ploc, pluft, nhoc, basicamente onomatopéias.
Com o passar do tempo, pouco tempo, as onomatopéias já não lhe davam satisfação.
Começou a criar novos som.
Daí em diante as coisas foram se criando sozinhas na sua cabeça, que por sinal era muito confusa.
Um dia ele pronunciou ZI-BI-LIS-PO-PS, gostou tanto desse som que resolveu transforma-lo em um nome, o seu.

Obrigado pela atenção.
Abraços Zibilispops