domingo, maio 28, 2006

Ponto de equilíbrio

A busca incessante pelo meu ponto de equilíbrio, me balança.
Não sou uma balança, que mede o peso da vida.
Sou o pêndulo que balança pelos segundos, do que chamo vida.
O equilíbrio estático não me serve,
este é para aqueles que se conformaram.
Preciso do movimento, caminhar, para chegar.
Onde, deixou de ser um lugar, para se tornar um estado do ser.
Ser a diferença, não faz mais diferença.
Posso deixar de lado a mente e correr com o corpo.
Posso deixar a mente voar livre,
ela me leva para longe, onde, com ar, imaginação e fantasias,
meus medos se formam, balançando minha vida.
Mas lá também, perto dos medos, com ar, imaginação e fantasias,
se formam meus sonhos, que me abraçam, me dão segurança,
me mostram possibilidades e algumas vezes, verdades.
Sigo a vida nessa corda bamba, que um dia me derruba ou eu a acabo.


"O caos sussurra do meu lado esquerdo, mas só porque sou surdo do direito"

2 comentários:

Ce disse...

Achei que seu devaneio, de devaneio não tem praticamente nada, só verdades vindas de um belo amadurecimento da alma...
Nem sei como agradecer por tudo, só posso dizer que vc é muito importante pra mim, mesmo que nos conheçamos a pouco tempo, vc já faz parte de um pedaço do meu coração... se tornou um amigo querido... tks e beijinhos sabor pave de limão ;) hehehe

Anônimo disse...

Será amadurecimento?
Você também é muito importante pra mim.